COMO ESCOLHER MEU SHAMPOO?

Essa pergunta é bastante complicada, pois o shampoo que é bom para o seu cabelo, pode não ser para o meu, e vice-versa.

Como já explicado no post anterior, o shampoo ideal é o de "fórmula balanceada". Mas como saber?

Os produtos que encontramos no mercado geralmente são:

- Populares: como Dove, Elseve, Garnier, Pantene, Palmolive, Seda, TRESemme, etc.
- Intermediárias: como Avon, Empório Body Store, L'Occitane, Natura, Neutrogena, O Boticário, Payot, Vizcaya, OX, etc.
- Profissionais: como L'Oreal, Kérastase, Kamura, Revlon, Wella, etc.

Os produtos populares hoje em dia são, em sua maioria, aceitáveis, havendo dentro dessas marcas até as linhas mais específicas (e portanto mais caras), que cumprem bem seu papel, como é o caso da Dove Advanced Hair Series, ou a linha Pantene Age Defy e Seda Professionals. Elseve é uma excessão, pois sendo da L'Oreal Paris, todos seus produtos são bastante específicos.

Os produtos intermediários tem um excelente custo benefício, principalmente Natura, O Boticário e Payot, por terem em suas composições uma maior quantidade de extratos naturais. L'Occitane se destaca um pouco mais por conta do seu preço mais elevado e uma qualidade quase impecável de produção, e Avon costuma ser excelente nos finalizadores e produtos de tratamento nutritivo ou reconstrutor. A Neutrogena tem uma linha de tratamento muito mais específica, quase farmacêutica, então todos seus produtos são quimicamente muito balanceados e hipoalergênicos.

As linhas profissionais são sempre bem vindas. São muito específicas, que usam extratos e substâncias mais puras, com informações extras já no próprio rótulo, como o pH do produto, o modo correto de uso e até o tempo de ação. Porém costumam ser muito mais caras e virem em quantidade muito maior, sendo geralmente encontradas apenas nos salões. Hoje em dia é possível encontrar os produtos profissionais em lojas fisicas ou virtuais específicas em embalagens menores, mas o preço nem sempre compensa e os produtos profissionais também não devem ser usados com a mesma frequência de um produto mais doméstico e popular.

Depois de dividir as marcas em grupos e o direcionamento de cada um, agora é necessário relacionar o tipo de shampoo ao tipo de cabelo.

Antigamente era comum ver nos rótulos as informações de CABELOS NORMAIS, CABELOS SECOS ou CABELOS OLEOSOS.

Hoje em dia a indústria cosmética (principalmente aquela direcionada ao tratamento capilar) sabe que a divisão não é mais tão simplória assim. Os rótulos hoje em dia são mais informativos, mas nunca sabemos se o que o rótulo diz é verdade. Quando olhamos as composições, parecem todas a mesma coisa. Então o que muda?

A grosso modo, existem os shampoos transparentes e os opacos (coloridos, perolados ou mais leitosos). Nem todas as marcas trabalham com todos os tipos. É importante saber disso porque os shampoos transparentes costumam ser mais neutros, enquanto os opacos são mais densos e com uma composição mais incrementada para dar cor e consistência, que acabam reduzindo um pouco a ação surfactante e aumentando mais a ação emoliente.

Os cabelos mais oleosos aceitam melhores os shampoos transparentes, enquanto os mais secos aceitam melhor os opacos. Os cabelos mais finos precisam de produtos mais delicados e que merecem maior atenção com os produtos de linhas cosméticas ou profissionais. Os mais danificados, seja por química ou por ação física como escovas e pranchamentos, são mais afins com os shampoos opacos enriquecidos com queratina, ceramidas e colágeno.

Verificar a composição do produto é uma regra. Os shampoos transparentes, como os da Pantene, por exemplo, costumam ter apenas a adição do Pantenol na composição para a ação umectante dos fios sem ser oleoso, enquanto os da Seda se mantém mais na ação detergente, e os da Natura ou O Boticário são muito recomendados porque os ativos umectantes e surfactantes baseados em extratos mais naturais não atrapalham os cabelos já oleosos. Já os shampoos opacos, como os da Elseve, Dove e também Pantene, costumam ter adição de óleos e/ou proteínas hidrolizadas para a ação emoliente.

Agora, descobrir o produto ideal para seu cabelo exige paciência e atenção, já que apenas você irá saber melhor do que qualquer outra pessoa. Mas com essas dicas (que vale dizer: não são regras), fica mais fácil direcionar seus cabelos para um tipo mais certo de produto.

Uma coisa importante é saber que o shampoo não tem uma ação nutritiva e reconstrutora tanto quanto, em ordem de importância, as máscaras capilares, leave ins e condicionadores. Os agentes surfactantes e adstringentes presentes no shampoo dificultam a retenção dessas substâncias durante a lavagem e enxague.

Lembrando que as dicas dadas aqui, bem como em todo o Blog, são para os cabelos lisos aos levemente ondulados. Os cabelos mais encaracolados e crespos necessitam de linhas de tratamentos mais específicas e uma maior atenção aos componentes.

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