NATIVA SPA BLUEBERRY... VALE A PENA?

Já dei uma boa explicação sobre shampoos e condicionadores nos posts anteriores, e como disse neles, existem produtos populares e intermediários muitos bons e que não precisam ser de linhas profissionais.

Dentre a linha dos produtos intermediários, resolvi experimentar a linha Nativa SPA Blueberry, d'O Boticário.

Essa linha, como é informado no próprio rótulo, é indicada para cabelos quimicamente tratados. As informações contidas na embalagem não especificam para quais tratamentos o cabelo tenha passado, mas acredito que o foco seja para aqueles com progressivas, já que consta a informação que o cabelo se manterá liso e disciplinado por mais tempo em comparação com produtos comuns da própria marca. Obviamente que, se seu cabelo não é, não tem problema algum, porque a linha Nativa SPA é rica em compostos naturais na sua composição e a formulação é sempre bastante equilibrada e leve.

O valor, assim como é o valor de toda linha intermediária, não é barato como as linhas populares, mas também não é caro como as profissionais, e para quem quer investir em algo que, além de higienizar, também trate dos fios, essa linha vale muito a pena.

O shampoo contém 400ml e o condicionador 250ml. Eu achei isso ótimo porque geralmente usamos uma maior quantidade de shampoo do que condicionador, e quando um acaba, sempre sobra o outro. Com esses dois isso não acontece, porque os dois acabarão praticamente juntos. Pode ser que um acabe antes que o outro, mas a diferença é muito pequena. Isso é bom porque assim não fica aquela mistura de produtos diferentes pra não ter desperdício quando usamos um shampoo de outra marca ou linha até o condicionador acabar. Então, ponto positivo para isso, porque não é o que geralmente vemos acontecer com outras marcas, até mesmo em algumas profissionais.

Outro ponto muito positivo é que ele não possui derivado de pretróleo na composição, como acontece nas linhas populares. Isso já é um grande alívio, porque o resultado que se tem é mérito do próprio produto e de sua formulação, e não porque a parafina líquida ajudou no falso resultado.

A conclusão disso é: cabelos limpos, hidratados, brilhantes e leves, além da agradável textura aveludada, que também é prometida no rótulo informativo.

O shampoo é tão bem equilibrado na sua composição que, na primeira lavagem (que é sempre mais difícil porque o cabelo está com bastante sujeira), ele nem pode fazer tanta espuma como a gente espera e gosta, mas é na hora do enxague que a gente percebe que limpou mesmo assim. Na hora de repetir a lavagem a espuma se forma abundantemente, e não é aquela espuma de bolhas grandes, é aquela espuma cremosa, parecida com um chantilly.

E acredite, precisando ou não de uma segunda lavagem, você ficara tentado(a) a repetir, porque a essência do Blueberry dá um cheiro delicioso, agradável, de deixar qualquer um feliz.

O condicionado também é excelente. Bastante concentrado, não é necessário muito para cobrir todos os fios, e por não ter uma consistência muito oleosa e ser "parafina free", você não precisa se preocupar em aplicar apenas nas pontas. Você pode começar pelas pontas e depois, tranquilamente, massagear por todo o cabelo. Por ter muitos extratos naturais, eu deixo agir por alguns minutos e faço o enxague.

E é na hora do enxague que a gente percebe como ele é bom. Para quem leu meus posts sobre condicionadores, viu minha dica dizendo claramente que o condicionador bom é aquele que, na hora do enxague, o cabelo esteja desembaraçado sem estar ensebado de resíduo. Claro que, assim como qualquer condicionador, o enxague tem que ser bem feito e mais demorado que o do shampoo, mas mesmo assim o resíduo do produto é mínimo. Aspecto ensebado quase zero, ao mesmo tempo que pentear o cabelo fica bastante fácil.

O resultado de tudo isso eu consegui ver em uma semana e fiquei surpreso, mais do que com a linha Dove Pure Care Dry Oil. Mas confesso que, depois de experimentar essa linha d'O Boticário, eu pago um pouco mais, mas não pretendo voltar para um produto mais popular (e com parafina) tão cedo.
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